Teorias malucas circulam pela internet dizendo que o fim do mundo irá acontecer em 2012. Isso bem poderia ser a coisa mais estúpida que eu ouvi nos últimos tempos, mas por incrível que pareça não é. Comecemos pela vitória de Dado Dolabella em “A Fazenda”. Honestamente não sei quem é pior, se o mala que recentemente agrediu a atriz e ex-namorada Luana Piovani (que também não é nenhuma santa) ou o reallity show da Record que para a nossa tristeza já pensa em sua segunda edição. Ainda acha pouco? E que tal o chilique que a Xuxa deu na semana passada via Twitter, depois de ser criticada e ironizada pelo monte de bobagem que ela e sua filha Sasha disseram através da ferramenta. Não nos esqueçamos também do badalado sumiço do cantor Belchior, da vergonhosa situação do senado brasileiro (com direito ao senador Eduardo Suplicy tirar do bolso um cartão vermelho e pedir a renúncia de José Sarney) e que a apresentadora mirim Maísa está prestes a lançar um cd de rock.Não sou de sair por aí disparando críticas contra Deus e o mundo. Muito pelo contrário, aliás. Mas chega um momento que não dá mais pra aguentar tanta coisa estúpida acontecendo ao nosso redor. E sejamos bem sinceros: entre todas as histórias que eu mencionei acima, a menos “idiota” ainda é a do fim do mundo em 2012.
É difícil acreditar que tanta coisa tenha acontecido em apenas um final de semana na Fórmula1. A inesperada pole position de Giancarlo Fisichella com o fraquíssimo carro da Force India - pior carro do campeonato - e o desempenho pífio do líder do campeonato Jenson Button, que não passou da 14ª colocação nos treinos classificatórios para o GP da Bélgica já seriam surpreendentes o bastante. Mas não parou por aí não.Durante a primeira volta da corrida os sempre favoritos Button e Hamilton tiveram de abandonar a disputa, enquanto Barrichello que largou em 4º teve problemas e caiu para a última colocação. O brasileiro depois ainda conseguiu uma bela recuperação, terminando em sétimo com um motor que espalhou óleo e fumaça pela pista durante as duas últimas voltas. Fisichella surpreendeu a todos terminando em segundo, somando os primeiros pontos da história da Force India. Isso sem contar que o italiano pressionou o vencedor Kimi Raikkonen durante toda a prova. O finlandês por sua vez conseguiu uma vitória após mais de um ano de jejum.Mas por mais incrível que pareça o assunto mais bombástico do final de semana não teve nada a ver com GP da Bélgica. Isto porque a FIA - Federação Internacional de Automobilismo – anunciou a investigação no caso envolvendo o acidente do brasileiro Nelsinho Piquet no fatídico GP de Cingapura do ano passado. O acidente teria sido proposital, ordenando pelo chefe da Renault Flávio Briatore, para beneficiar o espanhol Fernando Alonso, que acabou vencendo a corrida. Na prova Felipe Massa teve problemas nos boxes e caiu da 1ª para a última posição, e se complicou no mundial de pilotos, que terminou com o título de Hamilton. Uma coisa é certa: essa história ainda vai render. E revendo o acidente pelo youtube me parece bem provável que o acidente tenha sido mesmo premeditado. Uma vergonha para quem, assim como eu, é apaixonado por este esporte.
O rótulo de “país do futebol” para o Brasil é antigo e mais do que justo, afinal de contas nós já levamos pra casa 5 copas do mundo, além de termos aquele que é considerado o melhor jogador de todos os tempos. Mas o que percebemos cada vez de forma mais nítida é que o Brasil tem se tornado especialista também em outros esportes.No início desse mês, a natação foi o esporte da vez, com César Cielo aumentando a sua coleção de medalhas de ouro no Mundial de esportes aquáticos e mostrando que as piscinas agora passam a ter um novo fenômeno vestindo verde e amarelo. Ontem (23/08) o show brasileiro ficou por conta das meninas do vôlei, que ganharam de forma invicta o 8º Grand Prix e mostraram que o esporte no país (tanto no masculino quanto no feminino) é praticamente imbatível.Vale ainda enaltecer a vitória de Rubens Barrichello no grande Prêmio de Valência de Fórmula1, esporte que o Brasil também domina, sendo o país detentor do maior número de títulos - Ao todo foram 8 conquistas, sendo 3 com Senna, outras 3 com Piquet e 2 com Fittipaldi. A vitória de Rubinho foi a 10ª de sua carreira e a 100ª do Brasil na categoria.Depois de tudo isso não resta dúvida de que o governo deveria investir um pouco mais em esporte, não somente para se destacar perante os outros países em competições mundiais, mas especialmente para oferecer algo bacana para crianças carentes, evitando assim que elas sigam para o caminho do crime.
Nada como uma data histórica para trazer de volta as lembranças de algo que estava tão esquecido que muitos já nem se lembravam da sua importância. É claro que estou falando do festival de Woodstock, que tem sido assunto constante nos últimos dias em virtude dos 40 anos da primeira edição do festival. Jimi Hendrix, Janis Joplin, Creedance Clearwater, Santana, The Who, Neil Young, Joe Cocker e outras 25 atrações se apresentaram naquele fim de semana chuvoso entre os dias 15 e 17 de agosto de 1969 e fizeram da pacata cidade de Bethel o palco do evento que passou a ser conhecido como 3 dias de Paz & Música. Estima-se que cerca de meio milhão de pessoas acompanharam os shows fazendo com que Woodstock se tornasse o maior símbolo do movimento hippie e da contracultura da geração dos anos 60 e 70. Posteriormente o festival foi organizado outras 4 vezes: 1979, 1989, 1994 e 1999. Bandas e artistas de peso como Aerosmith, Red Hot Chili Peppers, Green Day e Metallica passaram por lá mas até hoje o festival original segue na lembrança como o melhor e mais marcante de todos. Ao contrário do que ocorreu nos outros aniversários históricos, este ano as comemorações ficaram por conta de relançamentos de livros, CDs e DVDs. A decepcionante edição de 1999 (comemorando os 30 anos do festival) provavelmente fez com que todos percebessem que era bem melhor relembrar os bons momentos do que manchar o nome de algo tão importante e significativo como Woodstock. Na minha opinião, a escolha desta vez foi correta.
Há menos de um mês atrás eu postava aqui no blog uma lista com 10 bandas surgidas na última década e que me faziam crer que o rock jamais iria acabar. Hoje, por sua vez, o post é dedicado ao cara que praticamente fez com que esse movimento desse os seus primeiros passos rumo ao reconhecimento mundial: Elvis Presley.O motivo da homenagem ao rei do rock é simples e mais do que justo: ontem, dia 16 de agosto de 2009, completaram-se 32 anos de sua morte. Lá se vão mais de três décadas e Elvis continua fazendo jus ao rótulo de rei sendo até hoje o artista solo com maior número de hits nas paradas de sucesso, além de ser também o maior recordista mundial em vendas de discos em todos os tempos com mais de 1 bilhão de álbuns vendidos. Se não bastasse, Elvis também lidera a lista de artista com o maior número de covers em todo o mundo, a frente até mesmo de Michael Jackson e dos Beatles.Um ritmo contagiante e inovador, uma voz inconfundível e uma dança que de tão envolvente lhe rendeu o apelido de Elvis - The Pelvis. Não à toa Elvis causou tanto alvoroço em plena década de 50, se tornando talvez o maior ícone da cultura popular da história.
Sonho e pesadelo. Por mais paradoxal que possa parecer assim pode ser resumida para os clubes do futebol brasileiro a abertura da janela de transferências de jogadores para o mercado europeu. Com evidentes dificuldades financeiras, as equipes sabem que a venda de jogadores é uma das únicas formas de manter o orçamento equilibrado, porém muitas vezes isso acaba resultando num verdadeiro “desmanche” nos elencos.Se na janela de transferência do início do ano as perdas não foram tão significativas (isto porque o mundo vivia ainda os efeitos da crise mundial), dessa vez não podemos dizer a mesma coisa. Ainda faltam 21 dias para o fechamento da janela e alguns clubes como Cruzeiro e Corinthians já veem seus elencos bastante alterados. Os mineiros por exemplo já negociaram Ramires (Benfica), Gérson Magrão (Dínamo Kiev) e Wagner (Lokomotiv de Moscou) e podem ainda perder o atacante Kléber para o Porto. Já os paulistas exportaram André Santos e Cristian (Fenerbahçe), Douglas (Al Wasl) e podem ainda acertar a transferência do meia Elias e do atacante Dentinho. Resta agora é esperar pra ver quem fará melhores negócios e quem conseguirá repor as perdas à altura. E estejam certos, muitos e muitos jogadores ainda serão negociados até o próximo dia 31.
Os avanços tecnológicos revolucionaram o mundo nos últimos anos e a indústria fonográfica não ficou fora dessas mudanças. Na era da internet, os downloads de conteúdos (quase sempre ilegais) como músicas, filmes e séries se tornaram frequentes e trouxeram consigo uma redução drástica na venda de CDs, por exemplo. Segundo dados da Business Software Alliance (BSA), estima-se que as gravadoras têm perdas anuais estimadas em 53 bilhões de dólares com esse tipo de download.Nos últimos meses as discussões sobre o assunto ganharam maior força. Em junho, uma norte-americana foi condenada a pagar quase 2 milhões de dólares pelo download ilegal de 24 músicas. Na última quinta-feira (30/07) foi a vez de um estudante da Universidade de Boston ser levado a julgamento pelo mesmo motivo, podendo ser condenado a pagar uma indenização de 4,5 milhões de dólares. Mas será mesmo que baixar conteúdos gratuitos na internet é algo que mereça tamanha condenação? Para o cantor e ex-ministro da cultura Gilberto Gil, não. Tico Santa Cruz, vocalista da banda Detonautas Roque Clube é outro que se diz contra tais condenações, alegando que ele e a maioria das pessoas que baixam músicas de graça pela internet fazem isso para seu próprio consumo e não com fins comerciais. Para não ficar em cima do muro sobre esse assunto, eu concordo plenamente com a opinião do Tico e acredito ainda que as facilidades que a internet traz estão sendo muito mais positivas do que negativas, especialmente por facilitar a divulgação e aparecimento de novos artistas. Cabe às gravadoras, por sua vez, se adaptarem a esse novo cenário.