segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Baixar músicas na internet: Crime ou não?

Os avanços tecnológicos revolucionaram o mundo nos últimos anos e a indústria fonográfica não ficou fora dessas mudanças. Na era da internet, os downloads de conteúdos (quase sempre ilegais) como músicas, filmes e séries se tornaram frequentes e trouxeram consigo uma redução drástica na venda de CDs, por exemplo. Segundo dados da Business Software Alliance (BSA), estima-se que as gravadoras têm perdas anuais estimadas em 53 bilhões de dólares com esse tipo de download.

Nos últimos meses as discussões sobre o assunto ganharam maior força. Em junho, uma norte-americana foi condenada a pagar quase 2 milhões de dólares pelo download ilegal de 24 músicas. Na última quinta-feira (30/07) foi a vez de um estudante da Universidade de Boston ser levado a julgamento pelo mesmo motivo, podendo ser condenado a pagar uma indenização de 4,5 milhões de dólares.

Mas será mesmo que baixar conteúdos gratuitos na internet é algo que mereça tamanha condenação? Para o cantor e ex-ministro da cultura Gilberto Gil, não. Tico Santa Cruz, vocalista da banda Detonautas Roque Clube é outro que se diz contra tais condenações, alegando que ele e a maioria das pessoas que baixam músicas de graça pela internet fazem isso para seu próprio consumo e não com fins comerciais.

Para não ficar em cima do muro sobre esse assunto, eu concordo plenamente com a opinião do Tico e acredito ainda que as facilidades que a internet traz estão sendo muito mais positivas do que negativas, especialmente por facilitar a divulgação e aparecimento de novos artistas. Cabe às gravadoras, por sua vez, se adaptarem a esse novo cenário.

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