José Alencar e Felipe Massa: Dois brasileiros lutando pela vida

Nosso post essa semana está igual a justiça: Tarda mas não falha! (Se bem que a justiça anda mais falhando do que tardando ultimamente, mas tudo bem). Assim, mesmo com um dia de atraso, cá estou eu com o último texto do mês de julho.

José Alencar e Felipe Massa. Tirando o fato de ambos serem brasileiros é difícil achar outra semelhança entre os dois, tendo em vista que um é vice-presidente do país e o outro é piloto de Fórmula1. Mas nos últimos dias eles apareceram com grande frequência nos nossos noticiários por um mesmo motivo: A luta de ambos pela própria vida.

Na última sexta-feira (24/07) José Alencar foi submetido à 15ª cirurgia (dessa vez uma colostomia) em 12 anos de tratamento contra um câncer no abdômen. Se por um lado temos de ressaltar que ele tem ao seu dispor todos os recursos possíveis para um bom tratamento contra a doença (ao contrário da maioria dos brasileiros que sofrem contra o câncer), por outro não podemos deixar de mencionar que o sucesso que ele vem obtendo até hoje no combate ao problema se deve especialmente à sua fé e força de vontade.

A história é parecida com a vivida por Felipe Massa. Depois do grave acidente durante os treinos classificatórios para o GP da Hungria no último sábado (25/07), Massa teve uma concussão e sofreu um corte de 8 cm no supercílio, mas felizmente é bem provável que ele não sofra nenhum dano mais grave (danos cerebrais e problemas na visão, por exemplo). Muito disso se deve às evoluções nos itens de saúde e segurança dos pilotos de Fórmula1 nos últimos anos, mas também não podemos ignorar a força do piloto e a fé de sua família, que constantemente pediu para que todos os brasileiros fizessem orações.

Comparações a parte, força e boa recuperação para ambos.

Deu Argentina de novo na Taça Libertadores

Belo Horizonte era só festa às vésperas da decisão da Taça Libertadores da América. O Cruzeiro, representante brasileiro na decisão, precisava apenas de uma vitória simples para levantar o caneco. Mas a festa em azul e branco que se via antes do jogo acabou mudando de cor, com o Estudiantes levantando a taça e a torcida do Atlético comemorando a derrota do rival e a liderança do time no campeonato brasileiro.

50 edições da competição até hoje: 22 títulos argentinos e 13 brasileiros. Como explicar tamanha diferença? Resposta simples: A frieza e a catimba dos hermanos em decisões fazem a diferença. Na última quarta-feira o que se viu foi um Cruzeiro nervoso, apático e ansioso, enquanto o Estudiantes, comandado por Véron, parecia jogar apenas mais um jogo amistoso, sem dar importância para os mais de 60 mil cruzeirenses que lotavam o Mineirão.

E os números são mesmo assustadores. Nas últimas seis decisões envolvendo brasileiros e times de outros países foram seis derrotas, sendo que o jogo decisivo em todos os casos foi no Brasil. Para se ter uma ideia, o aproveitamento dos brasileiros em decisões de Libertadores é de 46,4% contra 73,3% dos argentinos, isso sem contar ainda que os uruguaios (53,3%) e os paraguaios (50%) também possuem aproveitamento melhor em decisões do que nós.

Vida que segue. Força para o meu Cruzeiro, agora no campeonato Brasileiro, e melhor sorte para os clubes nacionais nas próximas edições da libertadores.

E viva o Rock'n Roll!

Na última segunda-feira (13 de julho) o mundo comemorou o Dia Mundial do Rock. Para provar que o Rock’n Roll está mais vivo que nunca, listei 10 bandas que surgiram após o ano 2000 e que deram nova cara e novo ânimo para o ritmo, que havia perdido espaço para o pop a partir de meados da década de 90.

1-The Strokes -> O que falar de uma banda que inspirou inúmeros outros grupos que surgiram depois e cujo 1º single (Last Nite) virou um verdadeiro hino do Rock?

2-Coldplay -> Uma das bandas mais importantes e influentes da atualidade. Tudo o que o rock inglês precisava: Uma banda tão boa quanto o Oasis, mas com um vocalista engajado, carismático e boa pinta.

3-Franz Ferdinand -> Rock dançante, divertido e bem feito vindo da Escócia. Inspirados pelo Talking Heads (década de 80) e pela pegada do Indie Rock (anos 2000) a banda virou sucesso imediato no mundo inteiro.

4-The killers -> Em 5 anos foram 3 cds. Sucesso de público e crítica, inúmeros prêmios, além de presença constante na trilha sonora de seriados, filmes e até mesmo jogos.

5-Arctic Monkeys -> O que dizer de uma banda que possui fãs de renome como Mick Jagger (Rolling Stones), David Bowie e até mesmo o sempre crítico e polêmico Noel Gallagher (Oasis)?

6-Maroon 5 -> Rock’n Roll com forte influencia do Funk americano, do Jazz e do R&B. Resultado: Mais de 10 milhões de cópias vendidas somente com o cd de estreia.

7-Panic! At the disco -> Certamente a banda mais criativa e talentosa da geração influenciada pelo emocore. O único problema é o constante entra e sai de integrantes. De resto, eles já provaram que são bons.

8-Muse -> No início eram considerados cópia de Radiohead. Os ingleses porém superaram as comparações, levaram inúmeros prêmios para casa e venderam mais de 11 milhões de cópias em todo o mundo.

9-Bloc Party -> Assim como boa parte das bandas já citadas, são influenciados pelo som dos anos 80 e pelo Indie Rock dos anos 2000. Porém, além de fazerem música da melhor qualidade, os ingleses ainda se destacam por ter um vocalista negro (algo bastante incomum no rock).

10-Kings of Leon -> Rock de garagem que mistura influencias do country e do som dos anos 2000. Se não bastasse essa mistura um tanto quanto curiosa, todos os integrantes são da mesma família (3 irmãos e um primo).

Keane, Queens of The Stone Age, Jet, Fall Out Boy, The Mars Volta, The White Stripes, Yeah Yeah Yeahs, Kasabian, kaiser Chiefs e The Magic Numbers. Estes são outros 10 exemplos de boas bandas de rock que também despontaram com destaque na última década. Enquanto isso, infelizmente o ponto negativo fica por conta do rock nacional, que anda devendo bastante.

Roberto Carlos - 50 anos de reinado

Enquanto o mundo ainda lamenta a morte do rei do pop, Michael Jackson, o Brasil comemora os 50 anos de carreira daquele que é considerado o rei da nossa música, Roberto Carlos. O show comemorativo ocorreu no último sábado (11/07) no Maracanã e foi acompanhado por 68 mil pessoas. Foram duas horas e meia de espetáculo, e nem mesmo a forte chuva que caiu na cidade do Rio de janeiro foi capaz de diminuir a empolgação do público.

E os números comprovam que o rótulo de “rei” para Roberto Carlos é mais do que justo. Além de ser considerado o melhor cantor e maior artista do nosso país ele é também o artista latino-americano que mais vendeu discos no mundo. Em 50 anos de carreira foram mais de 120 milhões de álbuns vendidos.

Embora não seja fã de Roberto Carlos eu respeito muito sua carreira e todas as suas conquistas, que são completamente inquestionáveis. Permanecer sendo sucesso após 50 anos (meio século!) é algo simplesmente extraordinário. Por essas e outras ficam aqui meus sinceros parabéns ao eterno rei da música brasileira.

Reunião do G-8 - Muitas promessas, poucas soluções

Promessas, promessas e mais promessas. Assim podem ser resumidas as discussões do G8 – Grupo dos sete países mais ricos do mundo além da Rússia - que ocorreram na cidade de L’Aquila na Itália e tiveram fim na última sexta-feira (10/07). Entre os temas debatidos estavam a crise econômica mundial, o polêmico programa nuclear do Irã, o fim da fome na África e as mudanças climáticas e emissões de gases na atmosfera.

Entre as promessas feitas estão o envio de cerca de 15 bilhões de dólares nos próximos três anos para combater a fome no continente africano e a redução em pelo menos 50% na emissão de gases causadores do efeito estufa até 2050. O que causou “estranhamento” porém foi o fato de não se ter discutido de onde sairá o dinheiro a ser enviado para a África, bem como quais serão as medidas a serem adotadas para reduzir a emissão dos gases na atmosfera.

Se não bastassem essas perguntas sem resposta as discussões ainda foram ofuscadas pela comprometedora foto em que Barack Obama e o presidente francês Nicolas Sarkozý aparecem olhando no mínimo bastante “admirados” para uma estudante brasileira de 17 anos que também participava da cúpula - (prato cheio para as revistas de fofoca).

Lennon-McCartney - 52 anos de história

Morte de Michael Jackson; crise no senado; aumento no número de casos da gripe suína. Todos já estão tão cheios destes três assuntos (que andam dominando os nossos noticiários atualmente) que eu decidi escrever sobre algo que está totalmente fora da mídia. É que hoje, dia 6 de julho de 2009 completam-se exatos 52 anos do primeiro encontro entre John Lennon e Paul McCartney, durante um show do The Quarrymen (antiga banda de Lennon), na cidade de Liverpool.

A continuação da história todos sabem. A amizade que se iniciava naquele verão de 1957 daria origem a dupla mais importante da história do Rock and Roll, além de 1,5 bilhão de álbuns vendidos em todo o mundo, 27 músicas que chegaram ao topo das paradas norte-americanas e inúmeras outras façanhas que a dupla viria a conseguir à frente dos Beatles – banda que é dona do primeiro lugar na lista divulgada em 2004 pela revista Rolling Stone sobre os 100 maiores artistas de todos os tempos.

Lennon e McCartney mal sabiam, mas aquele encontro ocorrido no fim da década de 1950 mudaria totalmente os rumos da música e influenciaria todas as gerações seguintes. Para a alegria de todos, o destino deles se cruzaram, e hoje completam-se 52 anos que isso ocorreu.