Belo Horizonte era só festa às vésperas da decisão da Taça Libertadores da América. O Cruzeiro, representante brasileiro na decisão, precisava apenas de uma vitória simples para levantar o caneco. Mas a festa em azul e branco que se via antes do jogo acabou mudando de cor, com o Estudiantes levantando a taça e a torcida do Atlético comemorando a derrota do rival e a liderança do time no campeonato brasileiro.50 edições da competição até hoje: 22 títulos argentinos e 13 brasileiros. Como explicar tamanha diferença? Resposta simples: A frieza e a catimba dos hermanos em decisões fazem a diferença. Na última quarta-feira o que se viu foi um Cruzeiro nervoso, apático e ansioso, enquanto o Estudiantes, comandado por Véron, parecia jogar apenas mais um jogo amistoso, sem dar importância para os mais de 60 mil cruzeirenses que lotavam o Mineirão.
E os números são mesmo assustadores. Nas últimas seis decisões envolvendo brasileiros e times de outros países foram seis derrotas, sendo que o jogo decisivo em todos os casos foi no Brasil. Para se ter uma ideia, o aproveitamento dos brasileiros em decisões de Libertadores é de 46,4% contra 73,3% dos argentinos, isso sem contar ainda que os uruguaios (53,3%) e os paraguaios (50%) também possuem aproveitamento melhor em decisões do que nós.
Vida que segue. Força para o meu Cruzeiro, agora no campeonato Brasileiro, e melhor sorte para os clubes nacionais nas próximas edições da libertadores.

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