segunda-feira, 15 de junho de 2009

Analisando o novo acordo ortográfico

O primeiro semestre com a nova ortografia em vigor está chegando ao fim e eu ainda não consigo perceber melhoras significativas que justificassem tal mudança. Aliás, muito pelo contrário. A intenção era unificar a língua portuguesa, visto que o português é a única língua do mundo que possui duas grafias oficiais diferentes, mas ao menos para mim as mudanças trouxeram muito mais problemas do que soluções.

O fim do trema e o retorno das letras “w”, “k” e “y” ao alfabeto são até aceitáveis. Mas as mudanças na acentuação de algumas palavras e também em relação ao uso do hífen é que são bastante questionáveis. A palavra “microondas” por exemplo passa a ser escrita “micro-ondas”; já as palavras “pêra”, “vôo”, “lêem”, “idéia”, “heróico”, “estréia”, “paranóia” e “platéia” são apenas algumas das várias palavras que passam a ser escritas sem acento.

Eu faço minhas as palavras do professor Pasquale Cipro Neto que classificou as mudanças como “exageradas” e “desnecessárias”. Pior ainda para quem mora em Portugal, onde as mudanças foram bem mais radicais, com a perda de letras em palavras como “victima”, que passa a ser escrita “vítima”, como no Brasil. Resta mesmo é nos acostumar com as novas mudanças, já que parece não haver outro jeito mesmo.

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