
O julgamento do casal ficou para o segundo semestre deste ano. Nossa torcida é para que a justiça faça valer o ditado, e mesmo tardia, que pelo menos ela não falhe.
Abraço a todos e que venha a Semana Santa!
Papo sempre bacana, sempre às segundas-feiras.
O público do Rio de Janeiro e de São Paulo pode se orgulhar de ter visto três das bandas mais influentes e representativas da atualidade num mesmo palco, fato esse proporcionado pelo mega esperado festival Just a Fest, que ocorreu no último final de semana – sexta (20/03) no Rio e ontem(22/03) em São Paulo.
A abertura de ambos os shows se deu com a banda carioca (e aqui devo confessar que se trata da minha banda favorita) Los Hermanos, que tocaram no festival após um hiato que perdurava desde meados de 2007. Nem mesmo o problema que a banda enfrentou no show do Rio de Janeiro com a limitação de som que lhes foi imposta foi suficiente para apagar o brilho do show, que segundo informações, foi ainda melhor em São Paulo, onde a banda se mostrou mais solta e alegre. Vale ressaltar aqui que uma quantia considerável das 30 mil pessoas presentes em cada um dos shows compareceu ao festival exclusivamente para ver o quarteto carioca.
O Kraftwerk, segunda banda a tocar em ambos os dias, não somente agradou como também surpreendeu muita gente, especialmente as pessoas que sequer conheciam o trabalho da banda. Com um show animado, cheio de efeitos visuais e mostrando o que a música eletrônica tem de melhor, os percursores da música techno-eletrônica conquistaram o público e deixaram ótima impressão.
Mas a banda mais esperada do festival era sem dúvida alguma o Radiohead, quinteto inglês que pode se vangloriar de talvez ser a banda mais representativa do mundo na atualidade. E o quinteto liderado por Thom Yorke não decepcionou. Fez um show perfeito, tocando todas as faixas de seu último cd (“In Rainbows”), e levando o público ao delírio ao tocar hits clássicos como “Fake Plastic Trees” e “Creep”.
A esperança que fica é a de que mais festivais como esse possam ocorrer aqui no Brasil, e mineiro que sou, não poderia deixar de mencionar que Minas Gerais (bem como outros estados importantes do país) tem merecido um pouquinho mais de atenção no que se refere à grandes shows/espetáculos.
Abraço a todos e até a próxima segunda!
A temporada 2009 de Fórmula1 se inicia no próximo final de semana com o GP da Austrália, e a expectativa para o campeonato é muito grande. Além das importantes mudanças no regulamento, os resultados obtidos pelas equipes nos testes preparatórios indicam uma temporada disputada e surpreendente.
A Brawn Gp, equipe que só confirmou sua participação na temporada no início deste mês, desponta como favorita às primeiras posições do grid. Num primeiro momento, a equipe comandada por Ross Brawn parece mesmo ter a companhia apenas da sempre favorita Ferrari, que apesar da tradicional confiança que lhe é peculiar, não esconde a surpresa e a preocupação com o carro da nova rival. A Brawn ainda precisará porém superar a desconfiança de muitos, e provar na pista o que mostrou nos testes.
Liderando o grupo das equipes intermediárias estão a BMW e a Toyota, seguidas de perto por Renault (equipe do bi-campeão Fernando Alonso), Red Bull (equipe do promissor Sebastian Vettel) e Willians (disposta a apagar os péssimos resultados das temporadas passadas). Grande decepção da pré-temporada, a Mclaren do inglês Lewis Hamilton aparece como seriíssima candidata a andar no pelotão de trás, tendo a companhia da Toro Rosso (equipe que conta com o único estreante da competição, o suíço Sebastien Buemi) e da Force India (que apesar da evolução, deve mesmo continuar sendo a pior equipe do campeonato).
Palpites à parte, resta mesmo esperar o início da temporada para ver qual é a real situação de cada equipe, e conferir se as várias mudanças que serão apresentadas surtirão o efeito esperado.
No ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a crise não chegaria até o país, ou se por acaso chegasse, seria uma “marolinha”, enquanto no restante do mundo a crise seria um “Tsunami”. A crise, por outro lado, aos poucos foi mostrando seus resultados, principalmente no que diz respeito ao crescente número de desempregados no Brasil. Ironicamente, a última vítima do problema ignorado por Lula foi ele mesmo, que viu sua popularidade cair consideravelmente nas pesquisas apresentadas na última semana.
Segundo o instituto CNI/Ibope, em pesquisa divulgada na última sexta-feira, 64% dos entrevistados em março consideraram o governo Lula bom ou ótimo, número 9% inferior aos 73% obtidos pela mesma pesquisa em dezembro. Para o Datafolha, em pesquisa divulgada um dia antes, a queda foi de 5%, considerando que 70% das pessoas entrevistadas pelo instituto em novembro consideraram o governo bom ou ótimo, aceitação que caiu para 65% em março.
Não é minha intenção aqui criticar ou mesmo ironizar o presidente Lula. Mas fato é que a crise é real e não pode ser simplesmente ignorada. Vale ainda ressaltar que foi a primeira vez em seu segundo mandato que Lula teve queda no índice de aceitação/popularidade.