
No ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a crise não chegaria até o país, ou se por acaso chegasse, seria uma “marolinha”, enquanto no restante do mundo a crise seria um “Tsunami”. A crise, por outro lado, aos poucos foi mostrando seus resultados, principalmente no que diz respeito ao crescente número de desempregados no Brasil. Ironicamente, a última vítima do problema ignorado por Lula foi ele mesmo, que viu sua popularidade cair consideravelmente nas pesquisas apresentadas na última semana.
Segundo o instituto CNI/Ibope, em pesquisa divulgada na última sexta-feira, 64% dos entrevistados em março consideraram o governo Lula bom ou ótimo, número 9% inferior aos 73% obtidos pela mesma pesquisa em dezembro. Para o Datafolha, em pesquisa divulgada um dia antes, a queda foi de 5%, considerando que 70% das pessoas entrevistadas pelo instituto em novembro consideraram o governo bom ou ótimo, aceitação que caiu para 65% em março.
Não é minha intenção aqui criticar ou mesmo ironizar o presidente Lula. Mas fato é que a crise é real e não pode ser simplesmente ignorada. Vale ainda ressaltar que foi a primeira vez em seu segundo mandato que Lula teve queda no índice de aceitação/popularidade.
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