segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Vitória com sabor especial

Quando mais novo eu era o típico torcedor brasileiro no que dizia respeito aos jogos da nossa seleção: se a partida fosse válida pela Copa do Mundo eu torcia como se estivesse torcendo para o meu time do coração; caso contrário eu não dava a menor importância para o resultado final do jogo, e devo admitir ainda que se o adversário fosse alguma seleção muito inferior (Bolívia e Venezuela, por exemplo) eu até dava uma forcinha para os azarões.

O tempo passou e eu passei a gostar mais da seleção brasileira, especialmente quando joga contra a Argentina. E a vitória do último sábado não foi boa somente por nos garantir na Copa do Mundo e sim por também calar os hermanos falastrões (em especial Dieguito Maradona e Carlito Tevéz) que passaram a semana dizendo que iriam engolir o Brasil e que a nossa seleção tremeria no caldeirão de Rosário.

Méritos para o técnico Dunga. Criticado por muitos (inclusive por mim) ele simplesmente ganhou os dois torneios que disputou (Copa América e Copa das Confederações) e classificou nossa seleção para a Copa com três rodadas de antecedência, algo excepcional em se tratando de eliminatórias sulamericanas. Isso sem falar nas vitórias históricas sobre Itália (3 a 0) e Portugal (6 a 2), além do fato de que o Brasil não perde a 18 jogos.

E o melhor de tudo: os argentinos vão ter que lutar muito ainda para garantir o passaporte para a África do Sul nos três difíceis jogos que lhes restam.

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